Do ponto de vista ambiental, a Mata Atlântica
é o mais depredado ecossistema do Estado da Bahia. Sua exploração se deu com a
chegada dos colonizadores portugueses. A retirada da vegetação foi iniciada com
o pau-brasil e continua até os dias atuais. Considerando o fato do povoamento
do Estado da Bahia ter se concentrado no litoral onde se localiza a Mata
Atlântica, sua depredação seria sua consequência natural, que continua até hoje
através de loteamentos e construção de equipamentos de suporte às atividades de
lazer e turismo e à implantação de lavouras e pastagens.
Nas
áreas onde a concentração do cacau é maior, a floresta Mata Atlântica está
associada a pequenas parcelas e cultivos de subsistência e semi-perenes, além
da pecuária bovina para o abastecimento local. O extremo Sul teve destino
diferente. Suas terras passaram por várias tentativas de implantação de
culturas perenes e semi-perenes. A agricultura, ao lado da exploração
indiscriminada por parte dos madeireiros e das queimadas acidentais ou
criminosas, destruiu a floresta quase completamente. Salvaram-se, em parte
apenas as áreas protegidas por lei sob a forma de unidades de conservação de
caráter público ou privado. No litoral Norte o quadro é similar, cujas terras
pobres quando à fertilidade natural estão concentradas em grandes propriedades
rurais ou subutilizadas pela agropecuária. Essas circunstâncias associadas ao
baixo custo da terra funcionaram como atrativos para a silvicultura.
Muitos
ainda são os fatores que impactam e contribuem com a degradação da Mata
Atlântica.
Um
deles é o avanço das cidades sem que haja um planejamento e à mercê da
especulação imobiliária. A maioria das políticas de loteamentos não leva em
conta os remanescentes florestais e acham que as cidades não precisam cumprir o
código florestal. É claro que na sequência disso temos a destruição de
ecossistemas e desastres como loteamentos inteiros deslizando pelos morros ou
então ficando dentro da enchente porque se instalaram em áreas de preservação
permanente.
Na área florestal existem também
outros problemas como a exploração seletiva de espécies ameaçadas de extinção.
Os Estados do Paraná, Santa Catarina e Bahia são exemplos disso. Recentemente
os órgãos ambientais estaduais ainda licenciavam o corte de espécies como a
imbuia, a canela preta e a araucária. Na Bahia existe um verdadeiro
industrianato (indústria do artesanato) que usa espécies ameaçadas de extinção
como matéria prima e para piorar, usa também a mão de obra barata de populações
tradicionais. Talvez agora com a Lei da Mata Atlântica em vigor, que proíbe o
manejo seletivo, esse problema comece a fazer parte do passado.
Entendemos que do ponto de vista ambiental, a Mata Atlântica é o mais depredado ecossistema do Estado da Bahia. Sua exploração se deu com a chegada dos colonizadores portugueses. A retirada da vegetação foi iniciada com o pau-brasil e continua até os dias atuais. Considerando o fato do povoamento do Estado da Bahia ter se concentrado no litoral onde se localiza a Mata Atlântica, sua depredação seria sua consequência natural, que continua até hoje através de loteamentos e construção de equipamentos de suporte às atividades de lazer e turismo e à implantação de lavouras e pastagens.
ResponderExcluirJoão Arthur e Clara Regina
Olá, a gente gostou muito desse post da Mata Atlântica.
ResponderExcluirCom carinho Maria Eduarda e Leticia Sofia do 4º ano C 2018