terça-feira, 16 de agosto de 2016

Problemas Ambientais - Mata Atlântica - 4º Ano C

         Do ponto de vista ambiental, a Mata Atlântica é o mais depredado ecossistema do Estado da Bahia. Sua exploração se deu com a chegada dos colonizadores portugueses. A retirada da vegetação foi iniciada com o pau-brasil e continua até os dias atuais. Considerando o fato do povoamento do Estado da Bahia ter se concentrado no litoral onde se localiza a Mata Atlântica, sua depredação seria sua consequência natural, que continua até hoje através de loteamentos e construção de equipamentos de suporte às atividades de lazer e turismo e à implantação de lavouras e pastagens.
        Nas áreas onde a concentração do cacau é maior, a floresta Mata Atlântica está associada a pequenas parcelas e cultivos de subsistência e semi-perenes, além da pecuária bovina para o abastecimento local. O extremo Sul teve destino diferente. Suas terras passaram por várias tentativas de implantação de culturas perenes e semi-perenes.               A agricultura, ao lado da exploração indiscriminada por parte dos madeireiros e das queimadas acidentais ou criminosas, destruiu a floresta quase completamente. Salvaram-se, em parte apenas as áreas protegidas por lei sob a forma de unidades de conservação de caráter público ou privado. No litoral Norte o quadro é similar, cujas terras pobres quando à fertilidade natural estão concentradas em grandes propriedades rurais ou subutilizadas pela agropecuária. Essas circunstâncias associadas ao baixo custo da terra funcionaram como atrativos para a silvicultura.
            Muitos ainda são os fatores que impactam e contribuem com a degradação da Mata Atlântica.
         Um deles é o avanço das cidades sem que haja um planejamento e à mercê da especulação imobiliária. A maioria das políticas de loteamentos não leva em conta os remanescentes florestais e acham que as cidades não precisam cumprir o código florestal. É claro que na sequência disso temos a destruição de ecossistemas e desastres como loteamentos inteiros deslizando pelos morros ou então ficando dentro da enchente porque se instalaram em áreas de preservação permanente.
            Na área florestal existem também outros problemas como a exploração seletiva de espécies ameaçadas de extinção. Os Estados do Paraná, Santa Catarina e Bahia são exemplos disso. Recentemente os órgãos ambientais estaduais ainda licenciavam o corte de espécies como a imbuia, a canela preta e a araucária. Na Bahia existe um verdadeiro industrianato (indústria do artesanato) que usa espécies ameaçadas de extinção como matéria prima e para piorar, usa também a mão de obra barata de populações tradicionais. Talvez agora com a Lei da Mata Atlântica em vigor, que proíbe o manejo seletivo, esse problema comece a fazer parte do passado.

2 comentários:

  1. Entendemos que do ponto de vista ambiental, a Mata Atlântica é o mais depredado ecossistema do Estado da Bahia. Sua exploração se deu com a chegada dos colonizadores portugueses. A retirada da vegetação foi iniciada com o pau-brasil e continua até os dias atuais. Considerando o fato do povoamento do Estado da Bahia ter se concentrado no litoral onde se localiza a Mata Atlântica, sua depredação seria sua consequência natural, que continua até hoje através de loteamentos e construção de equipamentos de suporte às atividades de lazer e turismo e à implantação de lavouras e pastagens.
    João Arthur e Clara Regina

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  2. Olá, a gente gostou muito desse post da Mata Atlântica.
    Com carinho Maria Eduarda e Leticia Sofia do 4º ano C 2018

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